A produção de petróleo em Angola registou um ligeiro aumento de 0,42% da quantidade prevista no mês de Agosto último, anunciou hoje a Agência Nacional de Petróleo e Gás, num comunicado de imprensa.
Durante o referido período, a produção de petróleo foi de 39 milhões, 238 mil e 240 barris, correspondendo a uma média de 1 milhão, 265 mil e 750 barris/dia, contra a cifra prevista de 1 milhão, 260 mil e 413, representando um aumento de 0,42 %.
Quanto ao gás associado, a produção foi de 94.228 milhões de pés cúbicos, correspondente a uma média de 3.040 MMSCFD, um aumento 9,63% acima da previsão de 2.773 MMSCFD.
Durante o mês de Agosto, a unidade de processamento do Angola LNG teve uma produção de 4.692.514 BOE.
Esse valor agrega o LNG, Butano, Propano e Condensados, correspondendo a uma média de 151.371 BOEPD.
Outras operações
Durante o período em análise, registou-se ainda, uma média de 121.984 BOEPD (equivalente a barril de petróleo dia), enquanto de Propano a safra foi de 427.044 BOE (equivalente a barril de petróleo), equivalendo a uma média de 13.776 BOEPD.
Já a produção de Butano andou pelos 283.910, uma média de 9.158 BOEPD, sendo que em Condensados foram obtidos 200.070 BOE, correspondendo a uma média de 6.454 BOEPD.
Entretanto, no mesmo período a Associação de Cabinda teve uma produção de LPG na ordem dos 519.222 de barris, o que corresponde a uma média diária de 16.749 barris.
Quanto ao óleo, condensados e LPG, a produção foi de 39.957.532 BOE, o que corresponde a uma média de 1.288.953 BOE (equivalente a barril de petróleo).
A eficiência operacional das instalações foi de 89%, contra os 91% inicialmente previstos.
Para o mês em referência estiveram em actividade efectiva três sondas, sendo dois navios sonda, nomeadamente a Transocean Skyros (no bloco 32), a Maersk Voyager (no bloco 17) e uma sonda em terra, a IDECO 350 (na concessão FS/FST).
De igual modo, foram realizados trabalhos em sete poços, sendo três de desenvolvimento em águas profundas e quatro intervenções leves onshore. Foram ainda perfurados 42 metros, por conta dos problemas de perdas de fluídos que ocorreram no poço MOS-W14 do bloco 32.