A China prometeu, nesta quinta-feira (3), “uma resposta apropriada e necessária” às novas restrições contra seus diplomatas nos Estados Unidos, em um contexto de forte tensão entre as duas potências.
Washington, que frequentemente denuncia os obstáculos na China para seus diplomatas, impôs novas obrigações ao corpo diplomático chinês na quarta-feira, alegando “reciprocidade”.
A partir de agora, os diplomatas de Pequim terão de solicitar autorização, se quiserem ir aos campi universitários e se reunir com líderes locais.
Hoje, o porta-voz da diplomacia chinesa, Hua Chunying, disse à imprensa que se trata de “uma violação grave da lei internacional e das normas fundamentais das relações internacionais”.
A China “dará uma resposta apropriada e necessária, em função da evolução da situação”, acrescentou Hua.
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, indicou ainda que “os eventos culturais que reunirem mais de 50 pessoas”, organizados por missões diplomáticas chinesas fora de suas sedes oficiais, devem receber aprovação das autoridades norte-americanas.
A medida ocorre em um contexto de tensas relações entre a China e os Estados Unidos, recentemente agravadas pelos problemas de Hong Kong, pela crise da saúde e pela questão dos direitos humanos.