A primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço, recebeu hoje, em Luanda, uma doação composta por material de biossegurança, destinadas a apoiar as crianças, mulheres e jovens, afectados pela pandemia da covid-19.
Composta por 18 mil unidades de máscaras cirúrgicas, cinco mil pares de luvas de exame, 120 unidades de termómetros e 360 unidades de desinfectantes das mãos, a doação foi oferecida pela primeira-dama da China, Pen Liyuan.
A entrega do material, feita pelo embaixador da China em Angola, Gong Tao, aconteceu na Cidade Alta, durante uma audiência em que Ana Dias Lourenço concedeu ao diplomata chinês.
O gesto de Pen Liyuan vem responder ao apelo das primeira-dama africanas, que, recentemente, solicitaram apoios para as mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade.
Até ao dia de quinta-feira, Angola contava com dois mil e 44 infectados por covid-19, dos quais 93 óbitos, 742 recuperados e 1.209 activos.
Na ocasião, Gong Tao, em nome da embaixada, aproveitou para oferecer vinte mil dólares americanos para apoiar o projecto “Nascer livre para Brilhar”, uma campanha lançada em Dezembro de 2018 pela primeira-dama Ana Dias Lourenço, que visa eliminar a transmissão do VIH-Sida de mãe para filho.
No final, o diplomata chinês disse que os dois povos estão mais unidos, desde o surgimento da pandemia, e que pretende que a cooperação seja mais forte, sobretudo a nível da saúde, cultura, comércio e economia.
Informou que uma empresa chinesa já foi contratada para construir cinco laboratórios, com capacidade para efectuar seis mil testes diários de RTPCR (teste conclusivo ) em todo o país.
Referiu igualmente que as empresas e comunidade chinesa em Angola também têm estado a ajudar no combate ao coronavírus, tendo já contribuído com mais de 700 milhões de kwanzas para ajudar nesta causa.
Ana Dias Lourenço agradeceu o gesto de Pen Liyuan, que vai ajudar a minimizar os efeitos da covid-19.
Congratulou-se igualmente com os valores recebidos.
“Faremos tudo para que essas doações, quer o material de biossegurança, quer os recursos financeiros, cheguem aos seus destinatários”, prometeu.
A China tem sido um dos parceiros privilegiados de Angola no combate ao covid-19, com várias doações, quer através do governo chinês, quer de empresários, desde que o país registou o primeiro caso positivo, em Março do corrente ano.