Uma investigação preliminar sobre “crimes contra a humanidade” foi aberta na sexta-feira (24) contra Aloys Ntiwiragabo, chefe da Inteligência militar durante o genocídio de 1994, em Ruanda, e que estaria vivendo na França – informou a Procuradoria Nacional Antiterrorismo neste sábado (25).
A investigação começou em consequência de uma matéria da Mediapart, que afirma tê-lo encontrado perto de Orleans, 130 quilômetros ao sul de Paris.
No passado, os procuradores do Tribunal Penal Internacional para Ruanda (ICTR) o acusavam de ser um dos arquitetos do genocídio de 1994 em Ruanda. Segundo a ONU, pelo menos 800.000 pessoas foram mortas, principalmente da minoria tutsi.