O economista Alves da Rocha considerou hoje que as políticas económicas não têm sido orientadas para a diversificação da economia angolana, salientando que 45 anos depois de se traçar esse objetivo não há sequer “sinais ténues” da sua concretização.
Mostrando-se “muito pessimista” relativamente à situação económica e social em Angola, pela falta de políticas económicas tendentes a alterar os fundamentos da economia, recordou que assistiu à proclamação da independência de Angola pelo primeiro presidente, Agostinho Neto, em 11 de novembro de 1975, e foi nessa altura que começou a ouvir falar da necessidade de diversificação da economia.
“Quarenta e cinco anos depois, a economia nem sequer apresenta sinais ténues de diversificação”, destacou, na sessão de apresentação do estudo da Deloitte “Banca em análise”.