Sexta-feira, 20 de Setembro, 2024

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Sindicato dos médicos sugere aposta nos serviços primários de saúde

O Sindicato Nacional dos Médicos De Angola (SINMEA) apontou nesta segunda-feira, em Luanda, a necessidade das autoridades sanitárias melhorarem e aumentarem os serviços primários de saúde, principalmente nas comunidades.

De acordo com o presidente da organização, Adriano Manuel, que falava em conferência de imprensa sobre a situação dos médicos e da realização do concurso público do Ministério da Saúde (Minsa), o  Estado tem investido muito no sistema curativo, quando deveria primar pelos serviços primários que são preventivos.

A assistência primária, disse o presidente do sindicato dos médicos, através da criação de mais unidades de atendimento nas comunidades, contribui para o combate às patologias previsíveis nas comunidades.

“Temos que colocar médicos, agentes sanitários e enfermeiros nas periferias para diminuir o índice de mortalidade”, disse.

Segundo ele, grande parte das patologias que ocorrem aos hospitais são preveníveis, porquanto a necessidade de um sistema de saúde primário eficiente.

Acrescentou que com as referidas unidades sanitárias será diminuída a elevada carga nos centros de hemodiálises porque a nível de saúde primário serão identificados os potenciais elementos que levam a insuficiência renal.

Disse que as três principais causas de insuficiência renal em Angola em menores é a malária e as infecções urinarias e em adultos é a hipertensão arterial e diabetes.

O Sistema Nacional de Saúde (SNS) e a Rede Sanitária compreendem duas mil 644 unidades sanitárias, nomeadamente 15 hospitais nacionais, 25 hospitais provinciais, 45 hospitais gerais, 170 hospitais municipais, 442 centros de saúde, 67 centros materno-infantis, mil 880 postos de saúde e 37 outras infra-estruturas.

Conta com uma força de trabalho de 69 mil 816 trabalhadores, três mil e 500 médicos angolanos, 35 mil 458 profissionais de enfermagem e oito mil e 78 técnicos de diagnóstico e terapêutica,  bem como 11 mil 329 trabalhadores de apoio hospitalar e 11 mil 576 trabalhadores administrativos.

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