Sexta-feira, 29 de Março, 2024

Alemanha regista quase 183 mil casos

A Alemanha tem hoje um total de 182.764 casos de covid-19, um dia após aprovar um plano de ajuda à economia de 130 mil milhões de euros, depois de uma maratona negocial de 21 horas.

De acordo com o Instituto Robert Koch (RKI), houve uma subida de 394 novos casos em relação ao dia anterior. Há um total de 8.581 vítimas mortais com um aumento de 30 nas últimas 24 horas.

São nesta altura 167.800 os casos considerados recuperados, mais cerca de 600.

O governo alemão anunciou, na noite de quarta-feira, um pacote de estímulo à economia, muito afetada pela pandemia de covid-19, no valor de 130 mil milhões de euros.

Os três partidos que integram a “grande coligação” que forma o executivo, União Democrata-Cristã (CDU), União Social-Cristã (CSU) e Partido Social Democrata (SPD), concordaram em ajudar as famílias, os governos locais e reduzir impostos.

A chanceler, Angela Merkel, sublinhou, em conferência de imprensa, que o pacote de ajuda é uma “resposta corajosa” à crise económica mais grave da história da República Federal da Alemanha.

“Queremos dizer a todas as pessoas, sejam elas funcionárias ou empresárias, pais e mães, que estamos a tentar sair com força desta situação difícil”, acrescentou.

Entre as medidas está a redução do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) de 19 a 16%, na taxa normal, e de 7% para 5% na taxa reduzida, que vai vigorar entre 01 de julho e 31 de dezembro.

Segundo o ministro das Finanças, Olaf Scholz, significa uma perda de 20 mil milhões de euros, mas deverá incentivar o consumo.

Os preços da eletricidade deverão cair, os municípios mais afetados vão receber ajuda, tal como as famílias com filhos. Uma parte importante deste pacote é destinado a incentivar a sustentabilidade e a digitalização, fomentar a mobilidade elétrica e as energias renováveis.

A Alemanha tem cerca de sete milhões de pessoas a trabalhar em regime parcial, o que mostra, salientou a chanceler, “a base frágil em que nos sustentamos”.

O pacote económico, que deverá ser agora aprovado no parlamento, junta-se aos 156 mil milhões de euros avançados em março passado, no início da pandemia, e o seu alcance é superior ao que foi avançado nos últimos dias, quando se estimou um volume máximo de 100 mil milhões de euros.

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