Terça-feira, 1 de Julho, 2025

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Ministra da Saúde céptica quanto ao tratamento domiciliar para pacientes assintomáticos

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, manifestou-se céptica, este domingo, em Luanda, com a possibilidade de se prestar assistência médica aos pacientes assintomáticos de covid-19, nas suas casas e reservar os hospitais para eventuais casos graves.

Ao falar em conferência de imprensa, de actualização dos dados da covid-19, nas últimas 24 horas, a governante afirmou ser uma forma de tratamento que no cenário actual do país está “ainda a ser analisado”.

“Não é tão fácil fazer-se isso, por implicar muita logística altamente complexa e tendo-se em conta o  grau de responsabilidade dos pacientes e os tipos de suas residências”, disse, ao esclarecer ao facto de a maioria dos pacientes apresentarem-se assintomáticos.

A também porta-voz da Comissão Multisectorial para Resposta à Covid-19, Sílvia Lutucuta, negou, durante a sua comunicação, ter havido negligência médica ou do seu grupo de trabalho Ad-Hoc na quarta e última morte registada até hoje, domingo (dia 24).

Disse que se tratava de um paciente de 43 anos de idade internado na mesma enfermaria com o “cCaso 50” (de 88 anos, também falecido), com  “insuficiência renal crónica em estado terminal, com falência de todos os acessos vasculares, aguardando por análise peritonial”.

Acrescentou que, só no dia do óbito, se soube do diagnóstico, e que “não se passou a informação ontem (sábado) por faltar alguns detalhes”.

Em função desses casos registados na clínica privada, explicou a governante,  decretou-se uma cerca sanitária num dos blocos da enfermaria, onde estavam internados esses e outros pacientes com outras patologias, assim como o pessoal de saúde.

“Reiterar aqui que quando se diz que o paciente está estável quer dizer que não evoluiu, mas também não piorou” esclareceu, reagindo a preocupação de um jornalista.

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