Portugal deve considerar os resultados de vários estudos científicos feitos no Reino Unido que apontam para a vulnerabilidade acrescida à covid-19 de pessoas com um histórico genético africano, defendeu um investigador português a trabalhar em Londres.
“Em Portugal existem tantas pessoas oriundas de Angola, Cabo Verde ou Moçambique. Estas pessoas têm de saber”, disse hoje à agência Lusa Rui Providência, Consultor de Cardiologia no St. Bartholomew’s Hospital e professor na universidade University College of London (UCL).
O investigador avisa que o risco é muito superior ao que foi identificado em estudos iniciais, mesmo para pessoas de uma faixa etária de entre 30 e 50 anos, que é considerada de baixo risco para o vírus.