Sábado, 27 de Julho, 2024

Agente da PN condenado a 12 anos por homicídio

O Tribunal de Comarca de Benguela condenou hoje, quarta-feira, a 12 anos de prisão maior, o réu Manuel Majolo, agente da Polícia Nacional, pelo crime de homicídio voluntário.

Segundo o juiz da causa, Graciano Sicote, o réu deverá pagar o valor de sete milhões de kwanzas de indemnização à família da vítima e Akz 150 mil de taxa de justiça.

Após a leitura da sentença, Manuel Majolo mostrou-se arrependido pelo crime cometido e aproveitou a oportunidade para pedir desculpas públicas à família da vítima.

Já o advogado de defesa, Francisco Antunes, mostrou-se insatisfeito com a sentença aplicada ao seu constituinte e prometeu recorrer ao Tribunal Supremo.

Segundo os autos, na noite do crime, em Setembro de 2019, o réu encontrava-se de folga e deslocou-se a uma lanchonete onde encontrou pessoas a conviverem. Pediu uma cerveja à vítima, Adolfo Kandjongo, de 33 anos de idade, pedido que lhe foi negado.

Diante a recusa, sacou uma pistola e fez um disparo a queima-roupa, atingindo a vítima na região do tórax, causando-lhe a morte já caminho do hospital.

O falecido era docente do ensino primário, no município da Ganda, e deixou viúva e três filhos.

O condenado é efectivo da Polícia Nacional há mais de 12 anos e ostentava a patente de 3º sub-chefe, colocado no Comando Municipal de Benguela até a data da sua detenção.

×
×

Cart