O Governo angolano orientou, esta terça-feira, a rescisão imediata do contrato, com a Ethiopian Airlines, empresa encarregue de transportar material de biossegurança da China para Angola.
De acordo com a Comissão Multissectorial para a Prevenção e Combate à Covid-19, está em causa a utilização, “por entidades privadas alheias ao contrato, de parte da capacidade das aeronaves fretadas por Angola, para trazer os meios”.
Num comunicado de imprensa, a comissão adianta que, além da rescisão do contrato, será instaurado um processo de investigação para apurar responsabilidades do sucedido.
O primeiro lote de equipamentos médicos adquiridos na China chegou ao país na última terça-feira, para ajudar a combater a pandemia, que já infectou 45 pessoas em solo angolano.
De acordo com a Comissão Multisectorial, a carga referente aos meios médicos e de biossegurança será revertida a favor do Estado.
A propósito, o Governo orientou igualmente que a TAAG assuma a operação de transporte dos meios que ainda se encontram na China.