Cerca de 237 médicos cubanos dos 256 que chegaram ao país no dia 10 abril, foram testados e todos os testes deram negativo, estando agora aptos para começarem a trabalhar junto das comunidades.
Esta informação foi avançada pelo secretário de Estado para Saúde Pública, Franco Mufinda.
Na habitual conferência de imprensa realizada nesta quinta-feira, que serviu para actualizar os dados sobre a covid-19 no país, o governante informou que os testes de todos os médicos cubanos tinham sido negativo e que 53 médicos já tinham sido despachados para as províncias da Huíla, Bié, Moxico e Namibe. Os restantes médicos (184) seguem hoje para as restantes províncias do país.
Após terem chegado ao país, o contingente médico cubano foi testado e uma especialista da área de estatística acusou positivo, o que obrigou o governo a impor um período adicional de quarentena de 20 dias, isso depois de cumprir 14 dias de quarentena no seu país, Cuba, e sete em Angola.
Quanto ao estado epidemiológico da covid-19, Angola mantém-se nos 36 casos positivos com dois óbitos, 11 recuperados e 23 activos e estáveis.
O número de mortos devido à covid-19 em África ultrapassou hoje os dois mil, com mais de 51 mil casos da doença registados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos subiu de 1.959 para 2.012, enquanto as infeções aumentaram de 49.352 para 51.698.
O número total de doentes recuperados subiu de 16.315 para 17.590.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 266 mil mortos e infetou cerca de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.