A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, informou, neste domingo, em Luanda, que a infecção por malária no país registou “índices de decréscimo histórico” comparados aos últimos três anos.
Sem avançar números, a governante afirmou que tais níveis baixaram consideravelmente comparado aos últimos três anos devido a aposta no sector da saúde, consubstanciado no incremento da capacidade de diagnóstico, aumento de fármacos e de recursos humanos.
“Portanto, a malária não está descontrolada”, disse a governante, em conferência de imprensa de actualização de dados sobre a covid-19 que houve aumentou para 26 casos, todos importados.
Reafirmou que o governo vai continuar a dar especial atenção, pois, apesar de estar engajada na questão da covid-19, uma doença emergencial, as outras doenças continuam a ter resposta à medida.
Sábado celebrou-se o Dia Mundial da Luta Contra a Malária (paludismo).
Estatísticas indicam que em 2018 foram registados mais de 2,5 milhões de casos de malária em Angola, que resultaram em três mil 364 mortes, cifras alarmantes se se tiver em conta o número de habitantes do país, estimado em mais de 25 milhões de pessoas.
O Dia Mundial de Luta Contra a Malária foi instituído em 2007, durante uma sessão da assembleia da Organização Mundial da Saúde (OMS), com o objectivo de relembrar a existência da malária e incentivar o esforço global na luta contra a doença.