Terça-feira, 5 de Novembro, 2024

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Marinha dos EUA regista novo surto em navio

Um surto do novo coronavírus afetou mais um navio da marinha norte-americana, que vai regressar à sua base, informaram hoje as Forças Armadas dos EUA.

Pelo menos 17 membros da tripulação do navio ‘destroyer’ “USS Kidd” estão infetados com o novo coronavírus e as equipas médicas estimam que o número possa subir, disse a marinha dos Estados Unidos, num comunicado.

O “USS Kidd” está a navegar nas águas do Caribe, numa missão de combate ao tráfico de droga na região, devendo agora regressar à sua base.

Um dos tripulantes que apresentava sintomas de covid-19 foi transportado para um centro médico, onde testou positivo, levando o comandante do navio a pedir o rastreamento dos seus contactos.

“Ele [tripulante] já está a recuperar e vai ficar isolado. Estamos a tomar todas as precauções para garantir que identificamos, isolamos e evitamos a propagação a bordo”, afirmou o contra-almirante Don Gabrielson, comandante do Comando Sul das Forças Navais dos Estados Unidos e da Quarta Frota.

A marinha adiantou que o navio regressará à base, onde a tripulação continuará a limpar e desinfetar o navio, observando os protocolos das autoridades sanitárias.

A marinha norte-americana já tinha registado um outro surto do novo coronavírus a bordo do “USS Theodore Roosevelt”, um porta-aviões ancorado em Guam, onde foram registados mais de 800 casos de contaminação.

Os Estados Unidos registaram mais de 800.000 casos de infeção com o novo coronavírus, com cerca de 50.000 mortes.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 200 mil mortos e infetou mais de 2,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 720 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Lusa

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