A UNITA reafirmou na última terça-feira, em Luanda, que vai continuar a bater-se pela efectiva reforma do Estado.
Em comunicado, o Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política do partido refere que essa questão é tão urgente quanto necessária.
O maior partido da oposição sublinhou a necessidade da criação em Angola de instituições que “sirvam, realmente, o cidadão, a liberdade e a democracia”.
No documento a que a Angop teve acesso, esta quarta-feira, o partido liderado por Adalberto Costa Júnior refere que a criação de instituições voltadas para o cidadão permitirá a conquista da estabilidade económica que, a seu ver, “tarda e todos ambicionam”.
Noutro domínio, a UNITA reitera a sua solidariedade e disponibilidade para continuar a dar uma contribuição positiva à prevenção e ao combate à covid-19.
Sobre o estado de confinamento, criado pela propagação da covid-19, a força política indica que “tem sido aproveitado pelo Governo para desenvolver” o que se chama de “estratégia de único protagonista político, para ofuscar a oposição”.
No comunicado, o partido representado por 51 deputados no Parlamento manifestou preocupação com o que considera “grave retorno ao Estado de partido único”, numa referência à recente criação do gabinete de inteligência e acção psicológica do Presidente da República.
Noutro domínio, a UNITA negou que o seu presidente, Adalberto Costa Júnior, esteja ausente do Parlamento por razões injustificadas.
Angop