A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) diz estar normalizado, em todo país, o abastecimento de gás de cozinha, após o aumento da sua capacidade de produção em 35 por cento.
“A situação está controlada à nível de todo país, incluindo no Leste”, afirmou o responsável da direcção de Comunicação e Imagem da Sonangol, Dionísio Rocha, em declarações à Angop, nesta quinta-feira.
No quadro do aumento da procura, a Sonangol foi obrigada, em finais de Março, a aumentar a sua capacidade de produção, colocando em circulação 150 mil botijas/dia, contra as 90 mil anteriores.
De acordo com Dionísio Rocha, actualmente regista-se uma fraca procura de gás de cozinha, apontando como exemplo as cidades de Lobito e Benguela, onde se assiste a um vazio nas suas instalações.
Acrescentou que a tomada de uma “boa postura” por parte dos revendedores e a detenção de alguns que influenciaram a especulação dos preços no mercado paralelo também influenciou na estabilidade, em termos de procura.
No quadro do Decreto Presidencial sobre o Estado de Emergência devido à Covid-19, assistiu-se uma grande procura de gás de cozinha, por parte da população, o que causou instabilidade no mercado, onde assistiu-se a especulação dos preços.
A título de exemplo, uma botija de gás de 12 quilogramas chegou a ser comercializada, no mercado paralelo, entre quatro mil e 500 a cinco mil kwanzas, contra os mil e 200 praticados oficialmente.