O director do Gabinete Provincial para Desenvolvimento Económico e Integrado de Luanda, Dorivaldo Adão, informou que a nível da capital do país existem mais de 500 mil vagas para vendedoras, não havendo justificativa para as pessoas continuarem a vender nas ruas.

Em declarações à imprensa, no domingo, à margem da inauguração do “Shopping Hoji Ya Henda “, o responsável assegurou estarem a ser feitos trabalhos com outros actores do sector privado e,desta forma, ampliar-se os leques de disposição de lugares próprios para venda.
Relativamente à zona das “Pedrinhas”, explicou que no mercado dos Congolenses detém vagas disponíveis para albergar mais pessoas, mas as pessoas insistem em vender nas ruas, mesmo com lugares nestes locais.
Assegurou que irão aplicar a lei naqueles casos das residências que foram transformadas em estabelecimentos comerciais, visto que as mesmas não foram concebidas para o efeito.
Acrescentou que a criação de um estabelecimento comercial obedece critérios próprios, passando pela facilidade que os espaços devem ter para entrada e saída de mercadorias.
“Os das Pedrinhas não reúnem condições, não possuem sistema de combate a incêndio, porque em caso de incidente pode afetar a própria loja que fica na parte de frente e até mesmo as residências”, informou director do Gabinete Provincial para Desenvolvimento Econômico e Integrado.
Disse que já existe um trabalho de combate a venda desordenada nas “Pedrinhas”, Lino Amezaga, localizado no bairro da Terra Nova, distrito urbano do Rangel e em outros pontos da cidade capital.
Acrescentou que a zona das Pedrinhas é uma área urbana e vão alterar o tipo de venda que existe naquele ponto.
” Grande parte dos produtos comercializados nestes locais, tidos como impróprios, são bens que acabam fazendo mal a saúde, pela forma como conservam, criando uma pressão muito grande no sector da saúde, daí é que o Governo de Luanda está alterar essa situação”, fez saber o responsável.
Assegurou que dentro de algumas semanas vai se ver alterado grande parte do quadro de excesso de venda desordenada, porque tem estado a informar aos operadores económicos que as zonas urbanas não estão concebidas para tipo de actividade do tipo grossista, mas sim retalhista.
Angop