O Sindicato Nacional dos Magistrados do Ministério Público anunciou que mais de 90 por cento dos magistrados aderiu a greve que teve início na última sexta-feira (1), e vai até a sexta-feira (8).

O Presidente do Sindicato Nacional dos Magistrados do Ministério Público, Adelino Fançony, explicou esta segunda-feira (4) que a adesão à greve está acima de 90%, e restante que não aderiu são os colegas “que ocupam cargos de chefia, e um ou outro que vai sendo ameaçado”.
O presidente do Sindicato Nacional dos Magistrados do Ministério Público (SNMMP) disse à Voz da América que a classe exige “uma política salarial adequada e a restauração dos direitos e regalias que têm sido progressivamente eliminadas, como casas de funções, viaturas, um conjunto de subsídios que vão ser retirados e o passaporte diplomático”.
A PGR, no entanto, tem outro entendimento.
A Procuradoria Geral da República (PGR) considera a paralisação de ilegal e adverte para possíveis consequências individuais. Numa entrevista na semana passada, o porta-voz da PGR considerou a paralisação ilegal, versão reforçada pelo titular do órgão.
“O certo é que os magistrados não podem fazer greve. Os magistrados não estão acima da lei. Se prevaricarem, é certo que teremos de atuar”, prometeu, Hélder Pitta Grós.
O SMMP garante que, durante a greve, estão assegurados a fiscalização de celas e lugares de detenção, o encaminhamento de arguidos que careçam de intervenção médica e a atuação em casos que envolvam menores a quem sejam imputados crimes.