A fase de intervenção de emergência técnica no Lote 1 do bairro Prenda, no Distrito Urbano da Maianga, em Luanda, que vibrou no sábado, terminou este domingo, com a colocação de 150 extensores e alguns prumos, essenciais para permitir a estabilidade da base do edifício.

Nestes dois dias de trabalho, fez-se o desalojamento, garantiu-se a segurança das pessoas e a partir de segunda-feira a equipa técnica multi-sectorial vai procurar fazer o levantamento sobre a compactação do próprio imóvel e dos solos, para os técnicos aferirem da estabilidade do mesmo.
De acordo com o porta-voz do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB) de Luanda, Félix Domingos, desta forma, num prazo de três dias, o Laboratório de Engenharia de Angola (LEA) vai avaliar os dados e produzir um relatório para ver a garantia de obras no Lote 1 a curto espaço ou a sua demolição.
O superintendente-de-bombeiro apelou para se evitar o pânico diante da situação e garantiu segurança aos moradores, que devem aguardar pelo parecer da comissão técnica para terem a altura de retirar os pertences que ainda se encontram nos 41 apartamentos, sobretudo os bens mais pesados, como arcas, geleiras, móveis e algumas roupas.
Entretanto, na tarde de terça-feira, por volta das 16 horas, a comissão vai reunir-se com os moradores na sede do município de Luanda, a fim de serem esclarecidos sobre como está a ser tratado a questão do prédio e o possível local de alojamento das famílias.
Diante do ocorrido no imóvel da Avenida Valódia, que desabou da cidade capital, disse, o SPCB tem vindo a catalogar os prédios em risco de desabar na província de Luanda, procedimento a ser feito neste local do Prenda.
Esta é a segunda situação de desalojamento de famílias em edifícios da era colonial em
Luanda, só este ano.
A primeira ocorreu num prédio de seis andares na Avenida Comandante Valódia, que desabou, sem causar vítimas.
Angop