Cerca de 50 pessoas estavam em paragem cardíaca e várias receavam morrer após serem esmagadas por uma grande multidão que avançou numa rua estreita durante as festividades do Halloween na capital da Coreia do Sul, Seul, disseram autoridades locais.
Choi Cheon-sik, um funcionário da Agência Nacional de Bombeiros, disse que cerca de 100 pessoas ficaram feridas durante o aumento da multidão na noite de hoje, no distrito de lazer de Itaewon, e que cerca de 50 estavam a ser tratadas por paragem cardíaca, a partir do início do domingo (ainda sábado em Lisboa).
Segundo Choi, as pessoas terão sido esmagadas depois de uma grande multidão ter começado a avançar num beco estreito perto do Hotel Hamilton, um importante local de festa em Seul.
Adicionalmente, mais de 400 trabalhadores de emergência de todo o país, incluindo praticamente todo o pessoal disponível em Seul, foram destacados para as ruas para tratar os feridos. As autoridades não indicaram de imediato o número de mortos.
O vídeo que circula nos meios de comunicação social mostrou vários socorristas a realizarem reanimação cardiorrespiratória (RCP) em várias pessoas deitadas ao longo das ruas.
A polícia também confirmou que dezenas de pessoas estavam a receber RCP nas ruas de Itaewon, enquanto muitas outras foram levadas para hospitais próximos.
Um agente da polícia local disse que também foi informado de que ocorreu uma debandada nas ruas de Itaewon onde uma multidão se reuniu para as festividades de Halloween. O agente pediu anonimato, dizendo que os detalhes do incidente ainda estavam a ser investigados.
Algumas reportagens dos meios de comunicação locais disseram anteriormente que o esmagamento aconteceu após um grande número de pessoas ter corrido para um bar de Itaewon, depois de ouvir que uma celebridade não identificada visitava o local.
O Presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, emitiu uma declaração apelando aos funcionários para assegurarem um tratamento rápido aos feridos e reverem a segurança dos locais de festividade.
Também instruiu o Ministério da Saúde para enviar rapidamente equipas de assistência médica em caso de catástrofe e garantir camas no hospital próximo para tratar os feridos.
Lusa