O futebolista português João Félix, a recuperar de lesão, voltou hoje a trabalhar no relvado do Atlético de Madrid, no dia em que as equipas espanholas estão autorizadas a iniciar os treinos de conjunto.
“A trabalhar no duro”, ilustraram os ‘colchoneros’ nas redes sociais, com imagens do jovem luso, que a 25 de maio sofreu uma entorse no ligamento colateral médio do joelho esquerdo de grau baixo, e que hoje fez trabalho individual com bola.
O dia de hoje assinala uma nova fase de desconfinamento para o desporto espanhol, com as equipas coletivas a poderem, finalmente, realizar treinos de conjunto, essencial para o futebol que será reatado a 11 de junho, após quase três meses de pausa.
Félix é baixa anunciada na retoma do campeonato, uma vez que vai cumprir castigo na visita ao Athletic, em 14 de junho, três dias antes da deslocação a Pamplona, para defrontar o Osasuna, onde o português já poderá regressar.
O campeão e líder FC Barcelona regressa ao ativo em Maiorca, em 13 de junho, um dia antes de o Real Madrid receber o Eibar, no seu centro de treinos, onde habitualmente compete a equipa B.
Os catalães comandam com 58 pontos, em 27 jornadas, mais dois do que o rival da capital, enquanto o terceiro posto, com 47 pontos, é ocupado pelo Sevilha, que a 11 assinala o regresso da competição no país em casa, com o Bétis, no dérbi da cidade.
O Real Madrid está a renovar o estádio Santiago Bernabéu, pelo que jogará no campo Alfredo Di Stefano, com capacidade para 6.000 adeptos, algo indiferente, uma vez que estes não estão autorizados a assistir aos jogos.
‘LaLiga’ anunciou que todos os jogos incluirão o tributo “aplausos ao infinito” em homenagem aos “heróis que estão a lutar por superar” a pandemia.
Aplausos pré-gravados e enviados em vídeos pelos adeptos serão exibidos ao 20.º minuto de cada partida, cuja maioria se vai disputar mais para o final do dia, devido às altas temperaturas.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 372 mil mortos e infetou mais de 6,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 2,5 milhões de doentes foram considerados curados.