O sorteio do Mundial2022 de futebol, hoje realizado em Doha, com muitas limitações para a distribuição das seleções, não levou à formação de nenhum grupo claramente mais forte, com o Qatar-Equador a ser o jogo inaugural.
A seleção mais forte do pote 2, a Alemanha, foi sorteada para o grupo encabeçado pela Espanha, o que por si não faz do grupo E o ‘grupo da morte’, já que as outras duas seleções são o Japão e o vencedor do ‘play-off’ entre Costa Rica e Nova-Zelândia. É claro o favoritismo para as duas seleções europeias, ambas já campeãs do undo.
A campeã em título, França, é favorita no grupo D, que engloba ainda a Dinamarca, a Tunísia e uma seleção a apurar dos jogos que Austrália, Emirados Árabes Unidos e Peru ainda vão disputar.
Portugal, colocado no grupo H como cabeça de série, reencontra ‘velhos conhecidos’ com quem já se cruzou em Mundiais, nomeadamente a Coreia do Sul, treinada pelo antigo selecionador luso Paulo Bento, o Uruguai, ‘carrasco’ dos portugueses no último Mundial, e o Gana, um adversário também experiente e que torna o grupo um dos mais equilibrados, em termos de apuramento.
Além da tetracampeã Alemanha, a outra ‘fava’ no pote 2 eram os Países Baixos, que acabam por ficar claramente favoritos no seu grupo, o A, em que emparceiram com Qatar, Equador e ainda o Senegal, campeão africano e evidente candidato a seguir em frente, também.
O sempre candidato Brasil, seleção mais vitoriosa da sempre, encabeça o grupo G e tem pela frente três adversários francamente competitivos: a Sérvia, que ‘obrigou’ Portugal a ir ao ‘play-off’ europeu, a Suíça e os Camarões.
A eterna rival sul-americana da ‘canarinha’ é a Argentina, que domina o quadro do grupo C, em que também está a Polónia, antiga seleção de Paulo Sousa, que a orientou nesta campanha de apuramento, México e Arábia Saudita.
Mais equilibrado, pelo menos para o segundo lugar, pode ser o grupo B, um dos ainda ‘incompletos’: integram-no a Inglaterra, os Estados Unidos, o Irão e o último dos apurados do ‘play-off’ europeu, que será País de Gales, Ucrânia ou Escócia.
A vice-campeã mundial, Croácia, ficou no grupo F, da fortíssima Bélgica, atual segunda do ‘ranking’, mas em contrapartida as outras duas seleções são mais acessíveis – Marrocos e Canadá.
Lusa