O Ministro das Obras Públicas e Ordenamento do Território, Manuel Tavares de Almeida, anunciou a implementação, em Luanda, de um plano emergencial para a limpeza das valas de drenagem.
De acordo com o ministro, do levantamento feito recentemente, foi constatado a existência de 41 lagoas entupidas que devem ser esvaziadas para as linhas de água, 40 quilómetros de canais obstruídos com lixo, 104 quilómetros de linhas de água impedidas com resíduos sólidos que devem também ser limpas.
O plano que visa reduzir o impacto da chuva, um pouco por todo o país, abrange igualmente a recolha de lixo pela cidade de Luanda e vai custar cerca de 74 milhões de dólares.
“O programa visa exactamente mitigar a situação no sentido de que com as próximas chuvas a situação não se agrave. O que nós vamos ter que fazer, vamos ter que limpar os canais existentes para quando as águas chegarem, as águas circularem normalmente”, disse Manuel Tavares.
“Vamos ter que limpar as linhas de águas e reperfilar as linhas de águas para quando vierem as chuvas, as linhas de águas naturais conduzirem as águas”, reforçou o ministro.
Manuel Tavares informou que o governo de Luanda já recebeu a aprovação da verba para que possa trabalhar da melhor maneira possível e utilizar em tempo recorde esse orçamento.
“As chuvas vêm ai. Agora, vamos ver o que se pode propor para a contratação imediata das empresas e não por concurso público”, disse o ministro.
Manuel Tavares esclareceu que a escolha pela contratação emergencial deve-se ao facto que as contratações públicas levam muito tempo e como a questão é de saúde pública a contratação não pode esperar.
Manuel Tavares concluiu salientando que as estruturas de macrodrenagem na cidade capital não tiveram manutenção e como consequência disso foram se degradando, portanto, é preciso repor a funcionalidade destes elementos.
