O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, exortou hoje, terça-feira, na província do Bengo, o efectivo das forças de defesa e segurança a manter a sua autoridade, firmeza e determinação, sem confundir esses pilares com violência desnecessária.
Eugénio Laborinho explicou que “o inimigo não é o povo, mas a pandemia da covid-19”, pelo que o efectivo deve ser disciplinado para garantir o cumprimento das medidas de excepção decorrentes do Estado de Emergência.
Na província do Bengo, o ministro do Interior visitou o centro de quarentena que funcionará no hotel Dikanaza, na localidade dos Libongos, município do Dande, o mercado do Panguila, o posto de abastecimento de água do Capari e o posto policial do Tuzolana, no município do Ambriz.
Manifestou satisfação pelo trabalho da comissão provincial de prevenção e combate a covid-19.
Por sua vez, a governadora do Bengo, Mara Quiosa, revelou que a província não tem mais cidadãos em quarentena, visto que as nove pessoas provenientes de Portugal foram já liberadas.
A província tem disponíveis 178 camas para pacientes com covid-19, assim como condições para acomodar os profissionais de saúde nos seis municípios do Bengo.
Segundo Mara Quiosa, a província conta com 16 ventiladores que estão no centro de quarentena e um aparelho para a realização do teste da Covid-19, mas aguarda pelos reagentes.
Assistência social
A partir de quarta-feira (15) começam a beneficiar de cesta básica 1.037 famílias vulneráveis, das 1.743 controladas pelo Governo da província do Bengo.
Distribuição de água
O governo recebeu recentemente 20 moto-cisternas e, por iniciativa própria, as administrações municipais adquiriram 20 moto-cisternas que estão a ajudar no processo de distribuição de água potável as populações carenciadas.
Nesta altura 69.357 pessoas beneficiam do abastecimento de água potável na província do Bengo.
Detenções
Desde que foi implementado o estado de emergência (27 de Abril), as forças de defesa e segurança na província do Bengo apreenderam 34 viaturas, 58 motorizadas, 59 documentos diversos.
Aplicaram 52 multas e detiveram 27 pessoas por desobediência e desacato às autoridades.
De realçar ainda a detenção, por imigração ilegal, de 45 cidadãos, sendo 44 de cidadãos da República Democrática do Congo e um dos Camarões.