Sábado, 28 de Junho, 2025

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Parlamento aprova regime das entidades administrativas independentes

A Assembleia Nacional aprovou esta quarta-feira, por unanimidade e em definitivo, a Proposta de Lei do Regime Geral das Entidades Administrativas Independentes.

Com esta lei, o Executivo abdica do exercício directo de certas funções administrativas, passando as mesmas a serem exercidas por entidades independentes e que não se subordinam ao Poder Executivo.

Para o  Executivo,  a aprovação de uma lei para disciplinar a criação, organização e o funcionamento das Entidades Administrativas Independentes era necessária, não apenas para preencher um vazio existente, mas para aclarar zonas obscuras que têm permitido a criação de instituições de qualificação e enquadramento complexos, o que causava um funcionamento defeituoso da administração pública.

Empossamento

A 13ª Reunião Plenária Ordinária da Assembleia Nacional de hoje, foi, igualmente, marcada pela tomada de posse do provedor de Justiça adjunto, Aguinaldo Cristóvão.

Na ocasião, o jurista Aguinaldo Cristóvão jurou defender os interesses da Nação, perante o presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos.

Passaporte Angolano

Na mesma reunião plenária, os deputados aprovaram, em definitivo, a Proposta de Lei do Passaporte Angolano e do Regime de Saída e Entrada dos Cidadãos Nacionais.

A votação foi antecedida de declarações políticas, no âmbito do Regimento Parlamentar.

Declarações políticas

Na ocasião, a UNITA, na voz do seu presidente do grupo parlamentar, Liberty Chiaka, fez um apelo à concertação e ao diálogo com as diferentes forças políticas para a consolidação da Nação.

Disse ser necessário criar um clima de competição política saudável, que possa atrair investidores para a criação de mais postos de trabalho no país.

O MPLA, por seu turno, disse que, ao longo dos anos, o partido tem demonstrado sensibilidade para um diálogo aberto e franco com à sociedade, defendendo uma Angola melhor para todos.

Segundo Mário Pinto de Andrade, a revisão da Constituição foi mais um passo positivo para a consolidação de um verdadeiro Estado democrático de direito no país.

Neste aspecto, disse, os legisladores assumiram o seu verdadeiro papel como representantes do povo angolano.

A revisão pontual da Constituição foi uma iniciativa do Presidente da República, João Lourenço.

Por sua vez, Manuel Fernandes, da CASA-CE, centrou a sua intervenção no “agravamento da crise económica no país” e, por outro lado, lançou um desafio para uma cultura de tolerância, unidade na diversidade e respeito pelas minorias.

Angop

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