Os presumíveis agressores de agentes da Polícia Nacional em Cabinda e Huíla já estão detidos, revela Rádio Nacional de Angola.
Em causa estão dois vídeos que foram publicados nas redes sociais onde há registo de agressão de efetivos da Polícia Nacional. Na Huíla, as imagens mostram a perseguição de polícias sob uma chuva de pedras e outros objetos por alegadamente terem agredido uma zungueira. Outro vídeo gravado em Cabinda, mostra jovens a maltratarem um agente da polícia. Nestes dois casos, já houve detenções dos envolvidos.
De acordo com o comandante da Polícia Nacional na província da Huíla, Divaldo Júlia Martins, estão detidos preventivamente os presumíveis autores do ataque.
“Trata-se de seis elementos, entre os quais um dos elementos que na altura da agressão foi atingido por um disparo de arma de fogo na perna. Estes elementos após a sua detenção, foram presentes ao Ministério Público que aplicou a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva”, disse Divaldo Martins, salientando que a “Polícia Nacional continua, em função das informações que dispõe, a caça e a procura de outros integrantes deste grupo de indivíduos no sentido, naturalmente, de fazer cumprir a lei e salvaguardar aquilo que é a integridade das forças policiais, na medida em que nós considerarmos que essa agressão configura um atentado não só a Polícia Nacional, mas a ordem pública em geral”.
Em Cabinda, o superintendente Adão Maimbi, porta-voz da Polícia Nacional em Cabinda, confirma a detenção de dois dos supostos cidadãos envolvidos na dura agressão ao agente de primeira classe afeto ao Comando Municipal da Polícia de Cabinda.
“O Comando Provincial da Polícia de Cabinda confirma a detenção de 2 dos 8 cidadãos identificados num vídeo posto a circular nas redes sociais sobre agressão de um agente da Polícia Nacional. O facto foi motivado por desinteligência, havido entre os jovens o agente da Polícia Nacional. Neste momento prosseguem ações de sequência investigativa que visam a detenção dos demais envolvidos e a sua subsequente responsabilização criminal”, disse o superintende Adão Maimbi.