Um estudo divulgado este mês pela Boston Consulting Group, indica que Angola subiu 14 posições no ranking dos países onde as pessoas gostariam de trabalhar, saltando da 81ª posição para 67ª posição numa lista de 196 países, com o Brasil e Portugal, respetivamente, a liderarem a lista dos países onde as pessoas gostariam de vir trabalhar em Angola.
De acordo com uma nota chegada à nossa redação, o estudo denominado ‘Global Talent Survey’, foi desenvolvido pela Boston Consulting Group – BCG e ‘The Network’ em parceria com Jobartis (Portal de Emprego em Angola).
Trata-se de uma pesquisa do mercado de trabalho ao nível mundial, que contou com a participação de 209.000 pessoas em 196 países.
Segundo a nota “em Angola, a pesquisa contou com cerca de 5.000 participantes, dos quais 60% manifestou vontade de trabalhar no exterior tendo como principais países de interesse Portugal, Canada e EUA, respetivamente”.

“A pesquisa referente ao ano 2021 resultou em três relatórios, tendo o primeiro analisado a Preferência de Mobilidade – Onde as pessoas querem trabalhar. O segundo e o terceiro relatório que serão divulgados nos próximos dias, abordam respetivamente, O que as Pessoas Consideram Importante no Trabalho – Como as pessoas querem trabalhar, e As Respostas às Mudanças Ocorridas no Trabalho – Mudanças nas carreiras”, avança a nota.
A nota destaca que a” Covid-19, a contratação remota internacional, a sustentabilidade, a diversidade e a inclusão foram as novas temáticas incluídas no Global Talent Survey 2021. O estudo revela que se por um lado a vontade dos profissionais pelo mundo em trabalhar no exterior dos seus países diminuiu em quase 10% (comparado a 2018), por outro lado, a mobilidade virtual cresceu, tendo as restrições e incertezas impostas pela pandemia desempenhado um factor de influência”.
a nota reitera ainda que “um outro destaque reside no atual posicionamento dos EUA, que pela primeira vez em 8 anos perdeu seu status de lugar onde os estrangeiros mais gostariam de trabalhar, sendo o Canadá agora considerado o principal destino. Esta alteração representa também o impacto da pandemia nas atitudes das pessoas em relação ao trabalho no exterior, reduzindo seu interesse em geral e inclinando-as para os países que fizeram o melhor trabalho de conter o coronavírus”.