O governo angolano vai disponibilizar, este ano, nove mil 450 habitações sociais, pelo país, no quadro de programas de realojamento, anunciou nesta quinta-feira a secretária de Estado das Obras Públicas e Ordenamento do Território.

Segundo Ana Paula de Carvalho, as habitações, muitas em fase de acabamento, estão em construção nas províncias de Luanda, Bié, Cunene, Uíge, Cunene, Cabinda, Malanje, Benguela e Huambo.
Explicou que quatro mil estão a ser erguidas na zona do Sequele, em Cacuaco, Luanda, mil 800 das quais em fase conclusiva.
As províncias do Bié, Moxico e Uíge serão contempladas com 500 moradias cada, a maioria das quais em fase de acabamento ou apenas a faltar a ligaçáo às redes de água e energia.
Adianta que a província do Cunene terá 450 novas casas, Cabinda três mil habitações, sem contudo precisar o número de habitações sociais em construção em Malanje, Huambo e Benguela.
No final de uma reunião da Comissão para a Política Social do Conselho de Ministros, a secretária de Estado explicou que, prioritariamente, o projecto vai acolher famílias saídas de zonas onde estão a ser implementados outros projectos e o excedente beneficiará pessoas que se candidatarem.
Ana Paula de Carvalho informou que o Estado vai brevemente reabrir os sorteios, para venda de habitações nas diversas centralidades.
Salientou que proximamente serão entregues as casas nas centralidades da Praia Amélia e “5 de Outubro”, na província do Namibe, e serão sorteadas as da Baía Farta e do Lobito (Benguela) e da Caála (Huambo).
Disse que, esclarecida a titularidade de alguns edifícios e passados a titularidade do Estado, decorrem estudos para a sua reabilitação uma vez que alguns, como os da zona Pacífica, no Zango 0, foram vandalizados.
Condicionou a disponibilização de residências em projectos urbanísticos como KK5800 e Zango 0, a conclusão de obras para o escoamento das águas residuais e pluviais.