A embaixadora na Alemanha, Balbina da Silva, auscultou, no sábado, por vídeo conferência, a comunidade angolana residente na República Checa.
Durante o encontro, a diplomata angolana convidou os angolanos a contribuírem, com ideias e acções, no desenvolvimento do país.
De acordo com uma nota da embaixada enviada à Angop, neste primeiro encontro, Balbina da Silva dedicou maior atenção aos estudantes, que reclamam preços estabelecidos para o reconhecimento de documentos no Sector Consular (50 euros por página), considerado como alto comparado aos praticados pelas instituições do país onde residem.
A embaixadora, que reconhece os problemas, comprometeu-se a analisar cada caso apresentado e remeter as preocupações ao Instituto das Comunidades do MIREX, na busca de soluções o mais breve possível.
A dificuldade do reconhecimento de títulos pelo Instituto Nacional de Avaliação, Acreditação e Reconhecimento de Estudos do Ensino Superior (INAAREES), bem como o atraso na emissão dos documentos concretamente passaportes dominaram o encontro.
Os angolanos residentes há mais de 30 anos na República Checa manifestam disponibilidade para atrair investimentos para Angola, mas solicitam menos burocracia na tramitação processual.
A ocasião serviu para falar da realização Webinar de preparação do Fórum sobre do Turismo, Negócios e Investimentos de Angola na Alemanha, a decorrer no dia 10 de Novembro, tendo sido endereçado o convite à classe empresarial angolana.
Em abordagem esteve também a possibilidade da realização de um encontro de quadros em parceria com o Instituto das Comunidades para o próximo ano.
Residem na República Checa aproximadamente 400 angolanos, entre actuais estudantes e os antigos bolseiros que decidiram fixar residência.