Domingo, 22 de Dezembro, 2024

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Trump assina decreto que suspende imigração durante 60 dias

O Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, assinou na quarta-feira o decreto que suspende temporariamente a imigração para o país, medida que visa proteger os postos de trabalho, na sequência da crise económica causada pela pandemia.

“Com a finalidade de proteger os nossos maravilhosos trabalhadores, acabei de assinar um decreto, suspendendo temporariamente a imigração para os Estados Unidos”, afirmou o chefe de Estado norte-americano, durante a conferência de imprensa diária, na Casa Branca, em Washington, citado pela agência France-Presse.

Esta suspensão dos vistos de residência permanente vai vigorar durante 60 dias, mas não se aplica a cidadãos estrangeiros que procurem vistos para trabalho temporário no país.

Cerca de 22 milhões de norte-americanos ficaram sem emprego devido às consequências económicas da pandemia da doença provocada pelo SARS-CoV-2.

De acordo com dados oficiais, os Estados Unidos concederam o estatuto de residente permanente a cerca de 577 mil pessoas em 2019, enquanto o número de vistos temporários se elevou a 462 mil, numa descida em relação aos 617 mil registados em 2016.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 181 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. 

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (45.950) e mais casos de infeção confirmados (mais de 835 mil).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.

Lusa

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