O preço do ouro atingiu hoje um máximo diário perto dos 1.844 dólares por onça, o nível mais elevado desde setembro de 2011, mantendo a tendência de subida devido à incerteza decorrente do aumento de casos de covid-19.
Posteriormente, o valor por onça baixou para os 1.843 dólares, noticiou a agência Efe.
O preço deste metal precioso aproxima-se cada vez mais de máximos históricos, como os registados em setembro de 2011, quando superou os 1.900 dólares.
O metal dourado, considerado um ativo de refúgio em tempos de incerteza, manteve a tendência de subida das últimas sessões, como resultado das dúvidas geradas nos investidores pelo aumento de casos de covid-19 em todo o mundo e das consequências económicas associadas.
O ouro registou hoje um aumento apesar da evolução positiva no mercado de ações, após o acordo alcançado pelos líderes da União Europeia sobre o fundo de recuperação económica.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 610 mil mortos e infetou mais de 14,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (140.922) e mais casos de infeção confirmados (mais de 3,83 milhões).
Seguem-se Brasil (80.120 mortos, mais de 2,1 milhões de casos), Reino Unido (45.422 mortos, mais de 295 mil casos), México (39.485 mortos, mais de 349 mil casos), Itália (35.073 mortos e mais de 244 mil casos), França (30.177 mortos, mais de 331 mil casos) e Espanha (28.424 mortos, mais de 266 mil casos).
As medidas para combater a pandemia paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo monetário Internacional a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 4,9% em 2020, arrastada por uma contração de 8% nos Estados Unidos, de 10,2% na zona euro e de 5,8% no Japão.