Cidadãos da província do Zaire defenderam, este sábado, maior divulgação da cidade de Mbanza Kongo como património cultural da humanidade.
Participantes a uma mesa redonda sobre valorização e preservação do património mundial concluiram haver pouco conhecimento, por parte dos citadinos, sobre o carácter excepcional dos atributos materiais e imateriais desta localidade, que lhe valeram a inscrição, em 2017, pela UNESCO no universo dos patrimónios.
Consideram faltar diálogo e interacção entre as autoridades tradicionais e a nova geração para a transmissão de conhecimentos, e do “legado”, sobre a herança cultural desta região do país.
Isabel Morena, ex-administradora municipal, Agnelo Alberto (em representação da juventude local), e o reverendo Isaías Timóteo convergiram na necessidade de se divulgar mais o património local, realizando-se colóquios, dada a sua importância histórica.
Apelam aos académicos e a população, em geral, para comprometerem-se e engajarem-se nesta tarefa, assim como solicitam a actualização do roteiro e guia turísticos da cidade.
Organizada pela rádio local, a mesa redonda enquadra-se nas comemorações do 2º aniversário desde a elevação da cidade à património mundial, a assinalar-se no próximo dia oito. Para tal, contribuiu o seu acervo material e imaterial, com realce para sítios arqueológicos, monumentos históricos, línguas, religião, dança e rituais.