Segunda-feira, 17 de Novembro, 2025

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Porta-aviões dos EUA chega ao mar das Caraíbas em plena crise com Venezuela

Os Estados Unidos anunciaram, no domingo, que o porta-aviões Gerald Ford chegou ao mar das Caraíbas, enquanto cresce a tensão com a Venezuela e após mais um ataque a uma embarcação que Washington acusou de estar envolvida em narcotráfico.

Porta-aviões dos EUA chega ao mar das Caraíbas em plena crise com Venezuela

O porta-aviões, o mais avançado da Marinha dos Estados Unidos, transporta quatro esquadrões de caças e três contratorpedeiros de mísseis guiados.

Num comunicado, o Comando Sul dos Estados Unidos para a América Latina e Caraíbas (Southcom) esclareceu que o porta-aviões “unirá forças com os meios já presentes no Mar das Caraíbas”, incluindo um grupo anfíbio e uma unidade de fuzileiros navais.

O Southcom esclareceu ainda, no comunicado, que foi feito um ataque, no sábado, contra uma embarcação acusada de transportar droga.

“As informações dos serviços de informação confirmaram que o barco estava envolvido no contrabando de narcóticos”, afirmou o comando norte-americano, acrescentando que três homens foram mortos no ataque, que ocorreu em águas internacionais do Pacífico.

Desde agosto que Washington mantém uma presença militar significativa nas Caraíbas, entre os quais meia dúzia de navios de guerra, para combater o tráfico de droga proveniente da Venezuela e com destino aos Estados Unidos.

Com o ataque de sábado, sobem para vinte os ataques feitos pelos Estados Unidos nas últimas semanas nas Caraíbas e no Pacífico contra embarcações que acusam — sem apresentar provas — de transportar droga.

Esses ataques fizeram, pelo menos, 83 mortes.

A Venezuela acusa Washington de usar o tráfico de droga como pretexto “para impor uma mudança de regime” em Caracas e para se apoderar do seu petróleo.

Entretanto, o presidente Donald Trump admitiu no domingo a possibilidade de negociar com Caracas, naquela que seria uma possível via diplomática enquanto os Estados Unidos reforçam ainda mais a sua presença militar perto daquele país sul-americano.

Trump não entrou em detalhes sobre as possíveis conversações com Nicolás Maduro, mas disse que “a Venezuela gostaria de conversar”.

Lusa

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