Pelo menos 15 pessoas morreram nesta sexta-feira, 4 de julho, na Faixa de Gaza, em consequência de novos ataques aéreos israelenses, informou a agência de Defesa Civil do território palestiniano.

Segundo Mohamad al Mughayyir, responsável da Defesa Civil, sete vítimas, entre elas uma criança, perderam a vida num bombardeamento que atingiu tendas de deslocados nos arredores da cidade de Khan Yunis, no sul do enclave. Outros oito civis morreram em dois ataques distintos a acampamentos localizados na costa da mesma cidade.
Questionado pela AFP, o Exército israelita afirmou que não poderia comentar os bombardeamentos específicos sem coordenadas exatas, mas reiterou que continua a operar com o objetivo de “desmantelar as capacidades militares do Hamas”, organização islamista que governa Gaza.
Na véspera, quinta-feira, a Defesa Civil local havia registado 73 mortes causadas por ações militares israelitas.
A ofensiva israelita intensificou-se nas últimas semanas, agravando ainda mais a já crítica situação humanitária no enclave. A guerra, que teve início em outubro de 2023, provocou o deslocamento forçado de mais de dois milhões de pessoas e deixou grande parte do território em ruínas.
A ausência de acesso para jornalistas independentes e as severas restrições impostas à imprensa em Gaza dificultam a verificação autónoma dos números divulgados.