Um triste desfecho marcou o caso do agente da Polícia Nacional que foi brutalmente agredido por populares no distrito do Rangel, em Luanda, na passada sexta-feira. Segundo fontes próximas, o agente não resistiu aos graves ferimentos e veio a falecer este domingo.
O agente, que se encontrava internado numa unidade hospitalar da capital, tinha sido diagnosticado com um traumatismo craniano. Inicialmente, a sua recuperação parecia promissora, tendo os médicos já procedido à remoção dos tubos respiratórios. No entanto, o seu estado de saúde deteriorou-se nas últimas horas, culminando no fatal desfecho.
Recorde-se que o incidente teve início com uma rixa entre dois grupos rivais, que culminou numa intervenção policial. Durante a detenção de um dos envolvidos, ocorreu um disparo acidental que vitimou uma mulher de 39 anos e feriu outra de 63.
A situação originou um tumulto que obrigou os agentes a retirarem-se do local, tendo um deles “devido à relação de proximidade com os moradores” permanecido no local para tentar acalmar os populares.
No entanto, foi mal sucedido e acabou linchado pela população, foi internado numa unidade hospitalar depois de ter sido diagnosticado com um traumatismo craniano grave, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e acabou por falecer na tarde deste domingo.
Este trágico acontecimento levanta diversas questões sobre a relação entre a polícia e a comunidade, e sobre a necessidade de mecanismos mais eficazes para prevenir e resolver conflitos, e sobretudo na formação dos nossos agentes de ordem pública. A morte do agente é uma perda lamentável e um alerta para a importância de promover a paz e a segurança em todas as comunidades.