O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, percorreu sábado as dunas movediças do Parque Nacional do Iona, ao volante de uma mota de quatro rodas, num incentivo à juventude para apostar no turismo interno.
Com a Primeira-Dama, Ana Dias Lourenço, ao reboque, o Presidente apreciou a beleza paisagística e a biodiversidade desta área de conservação natural, após a inauguração de 26 infra-estruturas de apoio à gestão do Parque Nacional do Iona.
Em declarações à imprensa, João Lourenço disse que foi uma sensação agradável, que sentiu apenas pela segunda vez, depois de já o ter feito, no passado, em Moçambique.
Por isso, incentivou a juventude, em particular, e os angolanos no geral, a apostar no turismo, pois este segmento não está só virado para os estrangeiros.
Disse que depois de ter sido prestada atenção ao Parque do Iona, vão seguir-se outros como os parques nacionais de Cangandala, Luengué-Luciana, Bicuar e Cameia, devendo ser realizados concursos públicos para a adjudicação destas tarefas.
No sábado, João Lourenço testemunhou o repovoamento do Parque Nacional do Iona com 13 girafas vindas da África do Sul e percorreu as infra-estruturas inauguradas.
Estas actividades marcaram o primeiro dos dois dias de programa que o Chefe de Estado tem para cumprir na província do Namibe.
O Parque Nacional do Iona é uma extensa área com mais de 15 mil quilómetros quadrados e que alberga uma enorme diversidade de elementos da fauna angolana, tendo o órix como exemplar charneira e a planta welwitchia mirabillis o ex-libris da sua flora.
A gestão da importante reserva natural está a cargo da Organização Não Governamental Afrikan Parks, como resultado de um acordo assinado por esta entidade com o Governo de Angola há quatro anos.
Além de trabalhar para o repovoamento do parque, proteger a fauna e a flora, tendo em atenção os perigos que derivam da acção humana (caçadores furtivos, pastagem descontrolada, abate de árvores e arbustos), a Afrikan Parks tem também o propósito de criar condições que promovam o turismo, atraindo visitantes em número crescente, sejam nacionais como vindos do estrangeiro.
Angop
