A vice-presidente do MPLA, Mara Quiosa, manteve, esta segunda-feira, uma série de audiências com líderes de diferentes denominações religiosas, numa jornada dedicada ao reforço da parceria estratégica entre o partido que sustenta o Governo e as igrejas, com destaque para a abordagem de temas sociais como a educação, a saúde, os direitos das mulheres e das crianças, bem como o combate à violência doméstica e aos abusos sexuais.
O primeiro encontro foi com o apóstolo Elias Pedro, presidente da Assembleia Ministerial Tristã, que apresentou cumprimentos de cortesia e expôs o trabalho social que a sua igreja tem desenvolvido em prol das comunidades.
Seguiu-se a audiência com o bispo D. Afonso Nunes, líder da Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo, também conhecida como “Tocoista”, que tranquilizou os fiéis sobre notícias recentemente veiculadas que apontavam para uma suposta extinção da sua Igreja por via de um acórdão do Tribunal Supremo. O bispo desmentiu categoricamente tal informação, assegurando que se trata de uma tentativa de desestabilização e que a igreja continua a operar normalmente.
O reverendo Henrique Mununga, da Igreja Maranata, também foi recebido, tendo discutido com a vice-presidente temas relacionados com a protecção da criança, a valorização da mulher e as áreas da educação e saúde.
Já o reverendo José António, presidente da Confissão Religiosa Fundação CIRA, destacou a excelência das relações entre a sua igreja e o MPLA, e agradeceu os conselhos recebidos durante a audiência.
Outro momento marcante do dia foi o encontro com o reverendo Rogério António, responsável pela Paróquia de Cristo Redentor da Igreja Evangélica Unida, que expressou preocupações relacionadas com a situação da mulher zungueira, da criança e os recentes casos de abuso sexual no seio familiar.
A jornada de encontros foi encerrada com a audiência à senhora Maria Izilda Jaime, coordenadora da Promoção da Mulher Angolana na Igreja Católica Prumaica, que apresentou preocupações relativas à violência doméstica e aos abusos sexuais, tendo sugerido a revisão da moldura penal aplicada a esses crimes.
No final das audiências, a vice-presidente do MPLA afirmou sair satisfeita com os encontros e reiterou o compromisso do partido em continuar a acompanhar e colaborar com as igrejas na resolução de questões sociais que afectam os angolanos.
