Luanda, 01 de Maio de 2025 – A TAAG Linhas Aéreas de Angola deu um passo estratégico na sua expansão regional com o lançamento da primeira rota de carga entre Luanda e Nairobi, capital do Quénia. O voo inaugural decorreu esta quarta-feira (30), assinalando o início de uma operação regular semanal que visa potenciar o comércio de mercadorias perecíveis, com destaque para o transporte de flores.

Com uma capacidade estimada de 18 mil quilos por voo, a nova rota poderá movimentar até dois milhões de quilos de carga por ano. O Quénia, um dos maiores exportadores mundiais de flores, é o principal ponto de origem das mercadorias, que terão como destino não apenas Angola, mas também outros países servidos pela rede da TAAG.
“A partir de Nairobi, esperamos transportar uma grande quantidade de flores e outros perecíveis. Esta rota vai criar novas oportunidades de comércio e fortalecer a nossa rede de carga no continente africano”, afirmou David Ambridge, Director de Carga e Correio da TAAG.
O lançamento desta ligação insere-se na estratégia de transformação de Luanda num hub logístico regional, com foco na infraestrutura do novo Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, que dispõe de uma capacidade anual de 120 mil toneladas de carga.
Para assegurar uma operação eficiente, a companhia aérea firmou parcerias com empresas quenianas especializadas em logística e infraestrutura aeroportuária, como a Aerospeed Express, Mitchell Cotts e Tradewinds. A TAAG também tem promovido encontros entre exportadores quenianos e compradores angolanos, fomentando o intercâmbio comercial e a participação do empresariado nacional.
A nova ligação contribui para os objectivos do Acordo de Comércio Livre de África (AfCFTA), reforçando a integração económica continental. Além de Nairobi, a TAAG prevê alargar as suas operações de carga, em 2025, a outras capitais africanas como Libreville, Kinshasa, Harare, Lusaka e Acra.
Com esta expansão, a companhia reafirma o seu compromisso com a modernização do sector de transporte aéreo de carga e com a promoção de Angola como plataforma logística estratégica para o continente africano.