Uma tragédia abalou a localidade de Vilar Formoso, em Portugal, na noite de sexta-feira passada, com a morte de uma família angolana composta por pai, mãe e dois filhos. As vítimas foram encontradas sem vida no seu quarto após terem utilizado um fogareiro para aquecer o ambiente devido ao frio extremo.
A família, identificada como Joana e Francolino Fernandes, junto com os filhos Artur e José, de 3 e 5 anos, foi encontrada já sem vida três dias após o último contacto com a comunidade. A causa da morte foi atribuída à inalação de monóxido de carbono, um gás altamente tóxico, incolor e inodoro, libertado pelo fogareiro a carvão deixado aceso num espaço fechado e sem ventilação adequada.
A morte gerou uma onda de consternação na comunidade local e na diáspora angolana, que lamenta profundamente a perda. Autoridades locais reforçam o alerta sobre os perigos associados ao uso de fogareiros em ambientes fechados, especialmente durante o inverno, quando as temperaturas são severas.
Esta tragédia serve como um alerta para os riscos de negligenciar medidas de segurança no uso de sistemas de aquecimento alternativos. O monóxido de carbono é letal em pequenas concentrações, podendo causar desmaios e morte em poucos minutos.
As autoridades estão a apelar à população para priorizar o uso de equipamentos de aquecimento certificados e assegurar ventilação adequada nos espaços, a fim de evitar acidentes semelhantes no futuro.