A formalização dos contratos para a construção da fábrica de fertilizantes no Soyo, província do Zaire, foi concluída nesta quarta-feira, marcando um passo importante para a realização de um projeto que promete transformar a indústria agrícola de Angola e contribuir significativamente para a segurança alimentar no país e em África.
O Grupo Empresarial Angolano, OPAIA, assinou acordos com a Toil Engineering Corporation e a KPR, empresas que vão liderar a execução do projeto, com foco na construção da unidade fabril e na obtenção das licenças necessárias para a produção de amônia e ureia. A concretização dessa parceria é vista como essencial para garantir o sucesso do projeto, que envolve um investimento de 2 mil milhões de dólares.
A construção da fábrica de fertilizantes do Soyo vai além da simples implementação de uma unidade industrial. Este projeto é considerado uma resposta direta à crescente demanda por fertilizantes, visando aumentar a produção agrícola e, consequentemente, garantir a segurança alimentar para as gerações futuras. Além disso, com a capacidade de produção de 1,3 milhões de toneladas anuais, o complexo industrial fortalecerá a economia de Angola e terá impacto positivo na indústria agrícola de toda a África.
A fábrica, que deverá começar a operar em 2027, tem como objetivo garantir a autossuficiência de Angola na produção de fertilizantes essenciais, como a areia, o sulfato de amônio e fórmulas completas. Além de atender à demanda interna, o projeto também prevê a possibilidade de exportação para outros mercados internacionais.
Diamantino Pedro Azevedo, Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, reafirmou o apoio do governo a empreendedores no setor de fertilizantes, com o objetivo de impulsionar a sustentabilidade alimentar e aumentar a empregabilidade no país. O ministro destacou a importância de iniciativas como esta para melhorar a produtividade agrícola e fortalecer a capacidade de produção no país.
A implementação da fábrica no Soyo irá gerar milhares de postos de trabalho diretos e indiretos, beneficiando não apenas a indústria de fertilizantes, mas também outros setores da economia nacional.
