Sábado, 7 de Dezembro, 2024

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Importação de produtos alimentares regista ligeira queda em Angola

A importação de produtos alimentares em Angola tem registado uma ligeira queda, reflexo das políticas governamentais de incentivo à produção nacional. Segundo Ilson Borges, do Ministério do Comércio, essa tendência resulta do crescimento gradual da capacidade produtiva interna e da valorização dos produtos e industriais locais.

As informações foram divulgadas no workshop organizado pela Unidade Técnica de Luanda, que discute licenciamento, permissões, restrições e proibições na importação e exportação de mercadorias. O evento, com duração de dois dias, iniciou-se nesta terça-feira, em Luanda.

“Com o aumento da produção nacional, muitos importadores estão a alinhar-se com as estratégias do governo, reduzindo progressivamente a dependência de produtos estrangeiros”, afirmou Borges. Ele também destacou o impacto positivo das políticas de desburocratização e redução de custos no comércio interno.

João Pedro, do Ministério da Agricultura e Florestas, destacou que várias iniciativas têm sido implementadas para garantir a segurança alimentar e a sustentabilidade do país. “Estamos a expandir as áreas de produção em várias províncias, disseminando conhecimento técnico através do Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA). Nosso objetivo é alcançar a autossuficiência alimentar e reduzir ainda mais as importações”, explicou.

Outro tema debatido foi o papel do Comité de Gestão Coordenada de Fronteiras, considerado fundamental para promover maior controlo e eficiência nos processos comerciais. Segundo Dénis Mingiedi, coordenador da Unidade Técnica de Luanda, o Comité atua na prevenção e repressão de crimes fronteiriços e transfronteiriços, além de facilitar o comércio e o tráfego lícito de pessoas e bens.

Mingiedi enfatizou que o Comité busca “conferir maior celeridade, desburocratização e redução de custos nas trocas comerciais internacionais”, mas alertou para a necessidade de maior coordenação entre os órgãos do Estado. “A falta de alinhamento cria vulnerabilidades que permitem a atuação de contrabandistas e infratores, dificultando a proteção das nossas fronteiras”, afirmou.

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