Domingo, 8 de Dezembro, 2024

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Governo reforça combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento ao terrorismo

O combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento ao terrorismo foi o foco de um workshop realizado nesta quarta-feira sobre o “Reforço da Cooperação entre o Setor Público e Privado em Matéria de Prevenção ao Financiamento do Terrorismo e da Proliferação de Armas de Destruição em Massa.” O evento foi organizado pela Unidade de Informação Financeira (UIF) de Angola, em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC).

Durante o workshop, o diretor-geral da UIF, Gilberto Capeça, destacou que o país está a implementar um plano de ação para reforçar o combate ao branqueamento de capitais, financiamento ao terrorismo e à proliferação de armas de destruição em massa. Segundo Capessa, a UIF mantém-se atenta às operações financeiras suspeitas e tem investido na capacitação de agentes como medida crucial para fortalecer as práticas de prevenção.

Capessa salientou que o combate ao branqueamento de capitais em Angola abrange o setor financeiro e setores não financeiros, com uma atenção especial ao setor petrolífero e ao combate ao contrabando de combustíveis. Ele também sublinhou a relevância dos crimes ambientais, como o tráfico de espécies protegidas, um campo que o Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI) recomenda incluir nas avaliações de risco, dada sua importância ambiental e econômica.

Manuela Carneiro, representante do Escritório das Nações Unidas, elogiou os avanços de Angola na luta contra o branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, reafirmando o compromisso do UNODC em apoiar o país por meio de programas de capacitação e partilha de experiências, com o objetivo de aprimorar o quadro legal e financeiro.

Por sua vez, o representante da Embaixada Americana, Matthew Gerdin, reiterou o apoio dos Estados Unidos a Angola, assegurando suporte técnico e recursos para construir um sistema financeiro sólido e em conformidade com as normas internacionais. Gerdin enfatizou que parcerias entre o setor público e privado são essenciais para a prevenção do financiamento ao terrorismo e à proliferação de armas de destruição em massa.

O workshop visa fortalecer as ações conjuntas para prevenir crimes que afetam a segurança nacional e internacional, promovendo um ambiente financeiro mais seguro e transparente em Angola.

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