Terça-feira, 12 de Novembro, 2024

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Angola avança na produção de biocombustíveis para reduzir efeito dos combustíveis fósseis

O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Diamantino de Azevedo, defendeu na última sexta-feira, em Luanda, o desenvolvimento da produção de biocombustíveis como uma alternativa para reduzir o impacto ambiental dos combustíveis fósseis no país. Durante uma sessão de consulta pública sobre a Proposta Estratégica dos Biocombustíveis de Angola 2025-2050, o ministro apontou que a transição para biocombustíveis contribuirá para a diminuição dos gases de efeito estufa e impulsionará o desenvolvimento económico sustentável.

Diamantino de Azevedo explicou que a estratégia angolana visa criar um mercado de biocombustíveis robusto, incentivando movimentos sociais e políticos em direção à transição energética. “A transição energética tornou-se uma prioridade global e Angola não pode ficar alheia a esta realidade”, afirmou o ministro, ressaltando a importância de uma estratégia inclusiva que também atraia investimentos privados.

Embora o tema já tenha sido abordado em 2009, foi apenas em 2023, com um estudo realizado pela Agência Nacional de Biocombustíveis, que Angola criou um grupo de estudos específico para estruturar esse setor emergente.

A criação da Agência Nacional de Petróleo e Gás e Biocombustíveis, em 2019, foi essencial para que o país pudesse consolidar uma abordagem estratégica sobre o tema, reconhecendo o potencial dos biocombustíveis para contribuir com uma transição energética justa e sustentável em Angola.

Para garantir o sucesso dessa transição, Diamantino de Azevedo reforçou a necessidade de alinhar os objetivos e procedimentos da indústria de biocombustíveis com o Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN 2023-2027) e com a Estratégia de Longo Prazo Angola 2050. A Estratégia de Biocombustíveis de Angola busca não só diversificar a economia e reduzir a dependência dos combustíveis fósseis, como também promover o uso de energias renováveis.

Angop

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