O ministro da Economia e Planeamento, Vítor Hugo Guilherme, afirmou que Angola precisa de recursos para impulsionar o setor produtivo e garantir a segurança alimentar. Entre as prioridades destacadas estão os setores dos transportes, com foco no Corredor do Lobito, e a agricultura, além de outras áreas estratégicas como logística, indústria e turismo.

O ministro enfatizou que o Corredor do Lobito será essencial para o desenvolvimento de projetos não apenas na agricultura, mas também na educação, com ênfase na formação profissional, e na saúde. “Precisamos criar condições para que esse corredor seja bem utilizado e traga desenvolvimento sustentável para o país”, afirmou.
Além disso, Vítor Hugo Guilherme sublinhou a importância da infraestrutura de transporte de energia, destacando a colaboração com o setor privado, especialmente nas conexões elétricas entre Angola e Namíbia. Ele também destacou as estradas como um elemento crucial para garantir o escoamento dos produtos agrícolas, apoiando o crescimento contínuo dos setores agrícola e pecuário, que têm sido fundamentais para a economia do país.
Apoio ao setor produtivo e criação de emprego
O ministro também afirmou que o capital humano é uma prioridade, com foco na gestão de projetos nos setores público e privado, de forma a criar empregos e reduzir o desemprego. “Precisamos apoiar a produção e a criatividade das populações, criando oportunidades para que mais pessoas tenham emprego”, ressaltou.
Apoio do Banco Mundial
A vice-presidente do Banco Mundial reafirmou o alinhamento das prioridades de Angola com os objetivos da instituição. Durante o encontro, foi anunciado que o programa de apoio orçamental solicitado por Angola, no valor de 500 milhões de dólares, foi aprovado e já está em implementação.
O Banco Mundial está a apoiar diversos projetos no país, incluindo parcerias público-privadas, com destaque para o projeto das Águas de Cabinda. A ministra das Finanças, Vera Daves, destacou a importância do apoio do Banco Mundial, tanto em termos financeiros quanto no suporte às reformas em curso, que têm permitido uma melhor gestão dos recursos.