As últimas 72 horas foram marcadas por um aumento significativo de vítimas mortais, com destaque para 11 afogamentos, relatou o inspetor Joasir Piedade, porta-voz dos Serviços de Proteção Civil e Bombeiros. Entre as províncias mais afetadas pelos afogamentos estão Cunene, Cuanza Norte, Moxico e Cabinda. Além disso, a província do Bengo registou um número considerável de acidentes de aviação.
O inspetor Joasir Piedade destacou que os afogamentos ocorrem numa altura de altas temperaturas nas zonas litorais, e as equipas de bombeiros estão empenhadas em sensibilizar os banhistas para os perigos. Ele frisou que muitos desses incidentes acontecem em áreas fora da cobertura dos bombeiros, e que as causas incluem o consumo de álcool e a falta de precauções básicas, como evitar zonas de risco.
Casos dramáticos foram relatados, como o de uma mãe em Cabinda que afogou o próprio filho num tanque de água. Incidentes semelhantes ocorreram em lagoas na província de Cunene.
Além dos afogamentos, houve também um aumento de incêndios, principalmente na província de Luanda, onde se registaram 13 incêndios, alguns envolvendo veículos. O inspetor Piedade salientou a importância da manutenção de extintores e sistemas elétricos dos veículos, para prevenir incidentes graves.
Os Bombeiros pedem maior vigilância por parte dos pais em relação a crianças próximas de tanques de água e reservatórios, que podem resultar em tragédias.