Quinta-feira, 21 de Novembro, 2024

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Chefe do Estado-Maior israelita diz que ataque do Hezbollah foi “doloroso”

O chefe do Estado-Maior do Exército israelita, Herzi Halevi, declarou hoje que foi doloroso o ataque do grupo xiita Hezbollah a uma base militar ao sul da cidade de Haifa no domingo.

“Estamos em guerra e um ataque a uma base de treino na frente doméstica é difícil e as consequências são dolorosas”, afirmou o general Herzi Halevi aos soldados durante uma visita à base atingida no domingo à noite pelo ataque, que matou quatro soldados.

O Hezbollah, que intensificou os confrontos com os israelitas na fronteira entre o Líbano e Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza, atacou com ‘drones’ uma base ao sul da cidade israelita de Haifa no domingo, provocando a morte a quatro militares e ferimentos a 67 pessoas.

Hoje, o coletivo de grupos xiitas integrantes da Resistência Islâmica no Iraque anunciou também o lançamento de um ‘drone’ contra um “alvo vital” em Israel, num ataque semelhante ao de domingo realizado pelo Hezbollah.

“Os ‘mujahideen’ da Resistência Islâmica no Iraque atacaram um objetivo vital no Vale do Jordão, nos nossos territórios ocupados, nas primeiras horas da manhã de hoje utilizando um veículo aéreo não tripulado”, referiu um comunicado do grupo xiita na rede social Telegram.

A nota reiterou que este ataque foi realizado “em apoio do nosso povo na Palestina e no Líbano, e em resposta aos massacres cometidos pela entidade usurpadora contra civis, incluindo crianças, mulheres e idosos”.

A nota não divulgou detalhes sobre o objetivo do ataque.

A Resistência Islâmica no Iraque, composta por vários grupos xiitas, faz parte do chamado “Eixo da Resistência”, também formado pelo Hezbollah e pelos rebeldes Huthis do Iémen, apoiados pelo Irão.

Desde o início da guerra israelita em Gaza, em 07 de outubro de 2023, as formações iraquianas assumiram a responsabilidade pelo lançamento de dezenas de projéteis e ‘drones’ contra Israel, bem como contra bases com presença militar dos Estados Unidos no Iraque e na Síria.

Lusa

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