Nos últimos anos, Angola tem alcançado progressos notáveis na redução da taxa de mortalidade materna e de menores de cinco anos. Em 2017, o país registrava 1.350 mortes por cada 100 mil nados vivos, número que foi reduzido para 220 mortes por cada 100 mil nados vivos nos anos mais recentes, noticiou a Angop.
A informação foi divulgada, esta segunda-feira(30), em Caxito, província do Bengo, pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Carlos Alberto Pinto de Sousa, durante o encerramento do 2.º Encontro Nacional dos Juristas da Saúde.
De acordo com o governante, esse progresso significativo deve-se, em grande parte, ao investimento estratégico do Presidente da República, João Lourenço, no setor da saúde. Entre as ações destacam-se a construção, ampliação e modernização de infraestruturas hospitalares, equipadas com tecnologia de ponta, além da formação contínua de profissionais da saúde tanto no país quanto no estrangeiro.
Carlos Alberto Pinto de Sousa mencionou ainda que, além da redução na mortalidade, a esperança média de vida dos angolanos tem aumentado, embora não tenha revelado o número exato.
“Esses avanços são reflexo da dedicação e resiliência do Executivo em melhorar o bem-estar social dos cidadãos”, afirmou o secretário de Estado. Contudo, ele sublinhou que ainda existem grandes desafios, como alcançar a cobertura universal de saúde e melhorar a qualidade dos serviços prestados. Para enfrentar esses obstáculos, a colaboração de todos os profissionais de saúde é essencial.
O secretário de Estado também destacou que o governo tem implementado medidas legislativas para fortalecer o setor da saúde, mencionando a recente aprovação de regulamentações importantes, como o Licenciamento para o Exercício da Atividade Farmacêutica, o Regulamento da Formação Especializada em Enfermagem e o Plano de Prevenção, Apoio e Proteção às Pessoas com Doenças Não Transmissíveis 2024-2027.
Essas iniciativas são passos importantes rumo ao fortalecimento do sistema de saúde angolano, demonstrando o compromisso do país com a melhoria contínua da saúde pública e da qualidade de vida da sua população.