O Presidente de Angola, João Lourenço, aproveitou a sua participação em Nova Iorque, um dos principais centros financeiros do mundo, para apresentar as oportunidades de investimento que o país oferece, com foco especial nos setores não petrolíferos. No quadro de uma mesa redonda voltada para as oportunidades de negócios em Angola, nesta segunda-feira, diante de um grupo de empresários americanos, o chefe de Estado angolano destacou o ambiente favorável aos negócios criado em Angola e convidou empresas norte-americanas a investirem no país.
Lourenço realçou o sucesso das empresas norte-americanas já presentes em Angola, nos setores das telecomunicações e energias renováveis, como um testemunho do potencial do mercado angolano. O Presidente angolano manifestou o desejo de atrair mais empresas norte-americanas para diversos setores da economia, incluindo agricultura, indústria, infraestruturas e energia.
“O investimento privado americano em Angola é bem-vindo em praticamente todos os setores da nossa economia, nomeadamente, no setor das telecomunicações, no setor das infraestruturas ferroviárias, portuárias, aeroportuárias, no setor da Indústria Farmacêutica, na indústria transformadora e na indústria mineira” disse o PR sublinhando que os investidores americanos poderiam investir tudo que fosse do seu interesse.
O chefe de Estado angolano realçou a importância da segurança alimentar para o país e anunciou a intenção de continuar a atrair investimentos privados para o setor agrícola e agroindustrial. Lourenço reconheceu os desafios enfrentados no passado com grandes fazendas estatais e defendeu a necessidade de continuar a privatizar e atrair investimentos privados para este setor.
“Hoje fala-se muito no mundo da necessidade da segurança alimentar nós estamos também focados em desenvolver o nosso setor agrícola, portanto, eu no início desta minha intervenção já vos contei que infelizmente o Estado enterrou rios de dinheiro em grandes fazendas que não deram resultado e que acabamos por privatizadas. Então, queremos continuar nesta senda de atrair investimento privado para o setor agropecuário”, afirmou João Lourenço.
Participaram da mesa redonda várias empresas americanas, muitas delas ainda não têm presença em Angola e alguma delas sim, como é o caso da AFRICELL e SUN ÁFRICA.