Angola deu início, à meia-noite de quinta-feira, 19 de setembro, ao Censo Geral da População e da Habitação de 2024. A operação, que se estenderá por várias semanas, visa coletar dados precisos sobre a população angolana, suas características e condições de vida.
“Juntos contamos por Angola” é o lema desta importante iniciativa que, segundo as autoridades, constitui um dos recursos mais importantes para o planeamento do país. A cada dez anos, o censo proporciona uma radiografia detalhada da sociedade angolana, permitindo identificar as principais necessidades e desafios a serem enfrentados.
Os dados coletados durante o censo serão cruciais para a formulação de políticas públicas mais eficazes em diversas áreas, como saúde, educação, habitação e desenvolvimento econômico. Ao conhecer melhor a realidade da população, o governo poderá direcionar os investimentos e recursos para onde mais são necessários.
“O censo é uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento do país. Através dele, podemos identificar as desigualdades sociais, as necessidades da população e traçar estratégias para melhorar a qualidade de vida dos angolanos”, afirmou Francisco Furtado, ministro de Estado e Chefe da Casa Militar da Presidência da República, no ato de lançamento do Censo 2024.
Algumas das informações que serão coletadas durante o censo incluem:
- Características demográficas: idade, sexo, estado civil, nível de escolaridade
- Condições de vida: acesso à água potável, saneamento básico, eletricidade
- Atividade econômica: ocupação, renda
- Habitação: tipo de moradia, condições de habitação
Para garantir a precisão dos dados, o Instituto Nacional de Estatística (INE) mobilizou uma grande equipe de recenseadores, que percorrerão todo o território nacional para realizar as entrevistas. Além disso, o INE investiu em tecnologia para facilitar a coleta e o processamento dos dados.
A realização do censo é um desafio complexo, mas fundamental para o futuro de Angola. Os dados coletados servirão como base para a tomada de decisões importantes nos próximos anos.
A população angolana está convidada a colaborar com os recenseadores e a fornecer informações precisas e atualizadas. A participação de todos é fundamental para o sucesso do censo.
