Luanda – O Presidente da República de Angola, João Lourenço, recebeu nesta quarta-feira (18), duas importantes personalidades: o Enviado Especial do Secretário-Geral da ONU para a Região dos Grandes Lagos, Huang Zia e o presidente do Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África (BADEA), Sidi Ould Tá.
Na primeira reunião, o Presidente Lourenço e o Enviado Especial da ONU discutiram a situação na região dos Grandes Lagos. O diplomata das Nações Unidas, que está a preparar um relatório para o Conselho de Segurança, buscou orientações do Presidente angolano sobre o desenrolar dos acontecimentos na região. João Lourenço destacou os esforços de Angola para promover a paz e a estabilidade na região e reafirmou o compromisso do país em contribuir para uma solução duradoura para os conflitos.
“As Nações Unidas apreciam bastante o esforço e o empenho de Sua Excelência, Senhor Presidente da República, neste processo de Luanda”, afirmou o Enviado Especial. “Temos confiança na liderança de Sua Excelência, Presidente Lourenço, e também nos esforços que tem investido para que neste processo de Luanda venhamos de facto a ter uma conclusão definitiva da situação de segurança e de paz que ainda reina aqui na subregião.”
Na sequência, o Presidente Lourenço recebeu o presidente do BADEA. Durante o encontro, foram discutidas as oportunidades de cooperação entre Angola e o banco, com foco no financiamento de projetos nas áreas de infraestrutura, agricultura, saúde e educação. O presidente do BADEA manifestou o interesse do banco em apoiar o Plano Nacional de Desenvolvimento de Angola e a Visão 2050.
“Angola pode ser um país elegível neste quadro. Foi uma honra ter sido recebido por Sua Excelência, Presidente da República de Angola, e pronto foi uma oportunidade em que felicitei o Presidente João Lourenço pelo desempenho económico deste país a despeito do ambiente macroeconómico internacional bastante turbulento”, afirmou o presidente do BADEA.
O BADEA, criado em 1973, é uma instituição financeira que visa promover a cooperação económica, financeira e técnica entre os países árabes e africanos ao sul do Sahara. Com uma disponibilidade de cerca de 500 milhões de dólares, o banco pode financiar projetos em diversos setores da economia angolana.